Defesa Nduma do Congo, também conhecida como Mai-Mai Sheka, é uma milícia mai-mai que opera no leste da República Democrática do Congo como parte do conflito de Kivu.[1][2]
A Defesa Nduma do Congo foi formada em 2009 pelo ex-comerciante de minerais Ntabo Ntaberi Sheka, de etnia Nyanga.[1] Sheka afirma que o grupo foi formado para libertar as minas do Território de Walikale em Kivu do Norte.[1]
Segundo as Nações Unidas, Sheka ordenou uma violação em massa de pelo menos 387 mulheres, homens e crianças durante um período de três dias em Walikale em 2010.[1][3] Isto foi dito ser uma punição para os aldeões que colaboram com as forças do governo do Congo.[3] Em 2011, Sheka foi adicionado a uma lista de sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e um mandado foi emitido para sua prisão na República Democrática do Congo.[2] Em 2017, Sheka rendeu-se em Kivu do Norte.[3]
O Conselho de Segurança da ONU documentou numerosos casos de recrutamento de crianças-soldados pela Defesa Nduma do Congo. De acordo com um relatório de 2014, as crianças deveriam carregar munição e agir como talismã, bem como servir de "combatentes, cozinheiros, agricultores de maconha e coletores de impostos".[4] As crianças eram mantidas pelo grupo por meio de uma mistura de ameaças à família ou pagamento de $ 10-12 por mês.[4]
Ademais, uma cisão em 2014 conduziria a criação de um novo grupo, a Defesa Nduma do Congo-Rénové, criado pelo ex-deputado Guidon (ou Guido).[4][5] Estes, seriam acusados de intimidação de eleitores na eleição geral de 2018.[6]
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